Ainda hoje me impressiono com a falta de discernimento que existe em boa parte das pessoas em relação às suas prioridades na vida. Sim, pois quando títulos, dinheiro e poder possuem maior importância até para os que acham ser “guias espirituais de uma nação” demonstra o ambiente psicologicamente adoecido em que muitos grupos se encontram. Mas em Jesus eu só vejo simplicidade...
Vejo em Jesus a simplicidade de amar sem fazer disso um show teatral e demagógico de “emocionalismos”. Vejo em Jesus o Homem-Deus que curava pelo simples Poder do Amor, sem fazer nenhuma forma de manipulação ou propaganda, mas pelo Amor realizava verdadeiros milagres e na simplicidade ordenava o exercício do silêncio: “Vai em paz e não contes para ninguém” (Lucas 8:56) ou no máximo estimulava no curado o exercício da gratidão ao Criador: “Vai e conta para os teus o que DEUS FEZ por ti” (Lucas 8:38,39). Jesus, sendo Deus e operando milagres GENUÍNOS, nunca ousou dizer: “ISRAEL, A MÃO DE DEUS ESTÁ AQUI! APLAUDE DE PÉ, JERUSALÉM!”. Jesus era simples, não possuía anseios de GURUS RELIGIOSOS MEGALOMANÍACOS.
Vejo em Jesus a simplicidade de quem sempre foi pela VERDADE, independentemente se esta ferisse ou não a interpretação rabínica das Escrituras Hebraicas. Jesus ensinou aos fariseus e escribas que o ser humano era maior que o Sábado e que ele, o Shabat, teria sido ordenado divinamente para o bem do homem e não para impedi-lo de viver bem e com dignidade. Hoje vejo grupos que brigam entre si, guerreando uma burra batalha escriturística que é, aos olhos de Deus, uma guerra pervertida, principalmente quando lançam, uns sobre os outros, o seu olhar e a sua interpretação pessoal, literal, constantiniana, ocidental e euro-americana daquilo que entendem como “certo”, “correto” ou “verdade absoluta”, esquecendo que a Verdade existe somente no coração e na consciência de quem ama o próximo pra valer, sem meias palavras, sem meios atos, sem vaidades ou pretextos patéticos de proselitismo religioso, mas amando de fato e verdade, com o espírito de tolerância e compreensão que sobejava em Jesus, mas que o “Cristianismo”, ao longo dos séculos, não desenvolveu plenamente.Vejo em Jesus a simplicidade de amar sem fazer disso um show teatral e demagógico de “emocionalismos”. Vejo em Jesus o Homem-Deus que curava pelo simples Poder do Amor, sem fazer nenhuma forma de manipulação ou propaganda, mas pelo Amor realizava verdadeiros milagres e na simplicidade ordenava o exercício do silêncio: “Vai em paz e não contes para ninguém” (Lucas 8:56) ou no máximo estimulava no curado o exercício da gratidão ao Criador: “Vai e conta para os teus o que DEUS FEZ por ti” (Lucas 8:38,39). Jesus, sendo Deus e operando milagres GENUÍNOS, nunca ousou dizer: “ISRAEL, A MÃO DE DEUS ESTÁ AQUI! APLAUDE DE PÉ, JERUSALÉM!”. Jesus era simples, não possuía anseios de GURUS RELIGIOSOS MEGALOMANÍACOS.
Sim, vejo que Jesus REALMENTE não deu importância alguma às aparências, em QUALQUER CASO QUE FOSSE, sendo exemplo disso o seu encontro público com a samaritana ou seu diálogo com a “pecadora” quase apedrejada (aliás, nesse último caso, Jesus agiu mais uma vez com misericórdia, em detrimento do que recomendava as Escrituras Hebraicas acerca do adultério). Para Jesus o que REALMENTE IMPORTA é o coração, ainda que boa parte dos religiosos ignore essa declaração, usando como argumentos as suas interpretações tendenciosas sobre o pensamento paulino para as “más aparências”. Porém, como disse certa vez um amigo meu, busco seguir somente a Jesus, como todos os seus apóstolos e discípulos seguiram. E quem segue a Jesus descansa na Graça, sabendo que tudo já foi feito e nada mais há a fazer, senão assimilar no coração a sua entrada no Descanso do Senhor. Quem isso discerne passa a entender com clareza a liberdade do Senhor e do Seu Espírito, atuando em pessoas, situações e nos lugares MAIS APARENTEMENTE IMPROVÁVEIS, salvando, salvando, salvando...; visitando seres humanos que talvez nunca fossem ou nunca serão acolhidos em um “templo”, mas que, entretanto, possuem em seus corações gigantescas catedrais, ornamentadas com ações de graças e com genuínos atos de misericórdia, compaixão e caridade.
Sim, vejo Jesus cumprindo Sua Palavra, revelando nos tempos, nas terras e nos mares os sinais do FIM, as dores de parto que antecedem Sua Vinda, os surtos sociais, as conspirações das elites e os cataclismos da natureza, tão ferida pelo homem. Vejo o Senhor profeticamente recomendando aos poucos que ainda são sinceros em Laodicéia, para que dEle adquiram ouro refinado, metal esse que passará pelo fogo e não se queimará, diferentemente das obras de palha.
Talvez muitos nem entendam o que aqui escrevi ou deixei subentendido, mas como o título do texto deixou claro, desejo que a simplicidade, diante de todos os momentos da vida, possa habitar no coração de todos aqueles que, ACIMA DE TUDO, TUDO MESMO, seguem ao Senhor e vivem o seu mandamento de amar.
Deus nos abençoe!
Um forte abraço,
Cesário C N Pinto.
Itapajé - Ce, em um Domingo de Ramos nublado, 28 de Março de 2010.
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