sábado, 17 de abril de 2010

LULA NA CASA DE NINRODE, NABUCODONOZOR, XERXES E AHMADINEJAD (CAIO FABIO)



Misticismo é a perversão do místico. Místico é aquilo que se abre para a possibilidade do invisível e de sua realidade, mas sem sistematização. Já o misticismo é a tentativa de criar uma mecânica que tenha em si mesma o poder de contatar as dimensões que nos transcendem, visando usá-las ou manter contato controlado com elas. Daí haver Mística na dimensão genuína da fé, mas não Misticismo.

Portanto, o Misticismo está para a Mística, tanto quanto as Sistematizações Teológicas estão para o que seja a verdadeira Espiritualidade.

Assim dizendo, também declaro que cultivo a mística, na mesma medida em que aborreço o misticismo!

Nas Escrituras há todo o lugar que se deseje para a mística, mas não há lugar aprovado para o misticismo.

O que diferenciava o Profeta do Bruxo no Velho e no Novo Testamentos era que o primeiro era apenas um ser místico em suas percepções; já o segundo, o Bruxo, era totalmente servo da mecânica do mundo invisível, ou de seus poderes de acesso e controle; e a isto as Escrituras chamam de abominação.


Por exemplo: crer que em um dado dia Jesus levou Pedro, Tiago e João a um alto monte e se transfigurou diante deles, havendo ali também as presenças de Moisés e Elias, é algo pertinente à dimensão mística; porém se alguém dissesse que toda semana Jesus se reunia com Pedro, Tiago e João a fim de contatarem Moisés e Elias, isso seria misticismo.

No caso narrado nos evangelhos sobre a Transfiguração de Jesus tem-se a dimensão mística da fé. E isso tem a ver com um aspecto do que seja espiritualidade.

Entretanto, se Jesus fizesse isso todas as semanas, creia: seria espiritismo, e, sobre tal busca de contato deliberado e doutrinário com o mundo invisível, as Escrituras declaram que se trata de algo que abre o espaço para a invasão perversa dos espíritos; daí tais praticas serem abominadas no todo das Escrituras.

Sempre que nossa relação com o mundo invisível declara que ele tem dia de encontro, hora e agentes de recepção de tais poderes, os quais supostamente obedecem a certos critérios para fins de manifestação, então creia que se está lidando com o misticismo; seja ele espírita, católico, evangélico ou de qualquer outro matiz; porém, apenas e terrivelmente trata-se de misticismo.

Eu sou um homem místico desde sempre. Porém sempre aborreci o misticismo!

E por que digo isto aqui?...

Ora, é que quero tratar de um tema místico, mas que para alguns soa a misticismo...

Eu creio que existem muitas forças e poderes invisíveis em operação neste mundo. Alguns são fenômenos explicáveis; outros nos transcendem até hoje; exceto para aqueles que os enxergam com os olhos da Revelação feita nas Escrituras; pelas quais se sabe da existência de tais forças e poderes, mas não se recomenda que se tenha qualquer interesse em contatá-las ou em desenvolver qualquer mecânica que os forcem a virem ao nosso encontro.

As Escrituras, especialmente os Salmos, estão cheias de alusões à manifestação imponderável dos poderes invisíveis; os quais, nos Salmos, muitas vezes são tratados como deuses dos povos.

Os Profetas Daniel, Ezequiel, Isaías e Zacarias são os mais prolíferos nas designações de tais Forças e também acerca de seus poderes em relação aos homens e às nações do mundo.

Nesse sentido os mais veementes são Daniel e Ezequiel.

Hoje, entretanto, quero apenas ater-me ao Profeta Daniel, que nos diz que por trás dos impérios, reinos e nações existem forças de natureza Espiritual/Político/Global em ação; e mais: que parece haver no mundo tempos para as expressões de cada Mega Ator Invisível da dimensão espiritual, conforme a confluência de tais forças com os poderes políticos, culturais, religiosos e econômicos em curso no mundo dos humanos.

Assim Daniel fala do Principado Espiritual da Pérsia em contraposição ao Principado do Povo de Israel, quando este último estava sob cativeiro em Babilônia; naquele tempo já sob o domínio dos Persas, e não mais dos Assírios ou Caldeus.

Nos evangelhos, especialmente em Marcos, se vê outra manifestação dessa ligação entre camadas humanas — políticas, militares, culturais e históricas — com as camadas de natureza invisível e supra-históricas.

Isso acontece quando Jesus manda uma legião de espíritos imundos deixarem um homem atormentado; e os espíritos que habitavam o homem que era original da região Selêucida/Ptolomaica das cidades chamadas de Decápolis [por serem dez cidades], imploraram a Jesus que se os expulsava não os mandasse para o abismo, mas os permitisse continuarem naquele país; ou seja: na Jordânia de hoje. Jesus consentiu...

Há um conluio entre cada povo, sua história e cultura com os poderes invisíveis; os quais estimulam as negatividades da história, da cultura e dos movimentos políticos, a fim de se aproveitarem dos elementos criados pelos humanos a fim de os usarem de volta [...], de modo aumentado, contra os próprios humanos.

Desse modo se pode dizer que cultura, política, história, etc. — jamais se separam das forças espirituais!

É também por esta razão que o Profeta Ezequiel associa o rei de Tiro dos seus dias ao Querubim da Guarda que se satanizou diante de Deus e dos homens!

Sim, satanizou-se tanto em seu surto de grandeza, poder e domínio que se tornou uma figura precisa dos desejos de Satanás no mundo.

Num texto que escrevi outro dia eu disse que o Lula estava se metendo não apenas em um ambiente político quando se faz amigo de causas como as que o Presidente do Irã representa. Sim, pois, ignorante não apenas da História, servindo apenas ao deus do interesse político imediato, Lula se associa a um Principado Espiritual dos mais poderosos; e a prova disso é que milhares de povos e culturas acabaram, ou foram extintos como forças históricas no mundo, o que jamais aconteceu com a Pérsia; a qual hoje é o Irã/Islâmico, mas continua ser não apenas a terra dos antigos persas, mas também o atual lar deles, visto que não sejam árabes, mas apenas persas miscigenados convertidos ao Islã.

Cada povo tem sua própria Potestade. A Potestade é o meio, o poder de conexão entre o povo e os Poderes que habitam o mundo invisível; também chamados de Principados.

Potestade é Poder. Principados são as forças que usam tais poderes; os quais decorrem da fusão entre cultura/política/história e as forças do mundo invisível; criando um terceiro termo que é mais forte do que os poder humano que o originou.

Quanto mais antiga a cultura mais forte a Potestade e mais poderoso o Principado!

No entanto, tem de haver a continuidade da cultura ou pelo menos de sua consciência, ainda que como admissão da história contínua daquele lugar por parte de seus ocupantes humanos, a fim de que a Potestade e os Principados não percam ali a sua força...

Assim pode-se dizer que nações pacíficas e simples em seus modos não são boas baterias de armazenamento dos Poderes Supra-Históricos das Potestades; e, por isto, neles os Principados precisam desenvolver uma relação histórico/político/cultural com aquele povo ou nação a fim de estabelecer sua base de operações no mundo invisível, sempre em busca de concluio com as forças imediatas produzidas pelos humanos.

No Brasil, que é uma nação jovem e um país mais jovem ainda, tais Poderes e seus Principados têm se especializado nos elementos que mais caracterizam a nossa cultura/política/história.

Desse modo eu diria que os maiores Poderes entre nós são os que alimentam [em concluio com a nossa cultura, etc.] os Principados que entre nós agem; especialmente como forças de corrupção, engano, roubo, malandragem, esperteza, sensualidade orgulhosa, e uma inflação de leveza sem o sentir do peso dos atos que de nós procedem.

O fato de termos sido um território tão descalamitanizado pela natureza por tantos séculos ou até milênios, deu aos povos que nos precederam neste chão, e, depois deles a nós, os brasileiros de hoje, um espírito coletivo de despreocupação...

Daí sermos tão cheios de ginga e balanço; tão crentes na figura política do Zé Carioca; tão certos de que nada resiste á nossa mexida de quadris, em qualquer que seja a área; indo isto da Sapucaí ao Itamarati...

É nessa inocente/ignorante/idiotice espiritual que o Lula Zé Carioca pensa que pode ir se metendo nas agonias do grande planeta Terra como quem dá um drible de Romário na Pequena Área da UNO.

Antes e depois de se meter nos problemas do Oriente - Médio o Presidente Carter, dos Estados Unidos, já sabia acerca do que aqui digo; e eu mesmo li um de seus livros, chamado “The Seeds of Abraham”, no qual ele faz um inventário espiritual e cultural dos problemas que ali existiam já desde antes que na História um dia fosse haver America ou Brasil.

Entretanto, ironicamente, foi na Pérsia que Carter se danou; quando agora os Persas rebatizados de Iranianos lhe foram o laço político/espiritual a tirar-lhe da Presidência dos Estados Unidos.

Eu disse o mesmo do Bush aqui no site quando ele decidiu se vingar do bin Laden no Sadam Hussein...

Povos como o Japonês, o Chinês, o Russo, o Etíope e o Indiano [para não nos estendermos demais] — que estão no mundo a mais tempo do que a maioria dos demais povos [já que o Egito de hoje já não tem mais nenhum egípcio faz muito tempo, mas apenas árabes] — são provavelmente as Potestades e os Principados mais monolíticos do mundo até hoje; em razão de sua continuidade histórica ininterrupta...

Será de entre essa cepa de Potestades e Principados que virá o que Ezequiel e o Apocalipse chamam de Gogue, Magogue, Rosh, Meseque e Tubal... — e que são os principais agentes do Armagedom.

Daí eu estar outra vez advertindo que o Brasil não tem que se meter nesse grande Terreiro de Macumba Histórica; pois Lula Zé Carioca não terá poderes exorcistas em suas sambadas engraçadinhas [...], visto serem incapazes de desmobilizarem tais forças...

Qualquer cientista político ou antropólogo que leiam este meu texto me chamaram de inocente e místico...

Deles não espero compreensão...

O Lula daria aquela risadinha marota dele; e diria: “Pronto! O Caio ao invés de apenas não concordar comigo agora está evocando a Bíblia para tentar provar que está certo!”

As coisas pessoais que ele me fez pela opressão de um amigo em desespero [queria um Dossiê que eu jamais vira e que de mim nada ficara sabendo antes de lhe ser contado pela mesma pessoa que havia um ano antes me contado a mesma coisa] ou, depois, pela omissão de um político mais interessado na própria pele do que na verdade dos fatos, estão por mim todas perdoadas.

No entanto, o que não posso aceitar no Governo do Lula são as coisas sobre as quais explicitamente sempre me declarei depois do Mensalão horrível ao qual ele fechou os olhos; a saber: a sua leniência frente à corrupção; as suas sambadinhas marotas pra lá e prá como se caminhar não fosse algo a se fazer em passos firmes e sem tergiversações; a sua fanfarrice global, num inequívoco surto de busca de importância mundial para si; e agora as escolhas perversas que continua a fazer, só que cada vez mais para dentro da Zona de Risco dos Principados mais antigos muitas vezes do que a Historia do Brasil somada muitas vezes.

Se me dissessem que ele freqüentava centros de Macumba do tipo mais perverso, me provocaria menos receio espiritual quanto às conseqüências sobre o Brasil do que vê-lo entrando no Grande Terreiro do Principado da Pérsia, como ele faz abraçando e chamando de companheiro o Presidente do Irã de hoje; da Pérsia de sempre...

Talvez psicólogos de uma linha Junguina, entendidos do significado do Inconsciente Coletivo, me entendam melhor dos que teólogos no que aqui digo.

O fato é que não digo para ter razão antes de acontecer... De fato, digo na esperança de que não aconteça...

Quem sabe se o Lula não tendo luz para discernir isto, pelo menos seja assombrado por um sonho; ou quem sabe, como disse a minha mulher, a Mariza, mulher dele, tenha um sonho no qual ela ouça: “Dize ao teu marido que não se envolva nessas questões; pois, se assim o fizer o Brasil muito sofrerá em razão disso!”

Ora, tudo isto [...] na mesma medida em que é grande, também nasce de pequenas coisas, como o surto particular de um indivíduo investido de poder...

Por esta razão é que por vezes um sonho noturno pode mudar tudo... Afinal, o próprio Nabucodonosor, antes todo-poderoso em sua representação dos Poderes da mesma região em questão, um dia foi desmobilizado de seus exageros e caprichos transformados em loucura mundial pelo poder de um sonho, conforme nos conta o Profeta Daniel.

Sobre a grandeza e a pequenez de tais coisas [simultaneamente] Tiago, irmão de Jesus, nos diz de onde procedem as guerras, e afirma que elas todas nascem dos desejos de poder individual; ou seja: dos prazeres que militam na carne; ou seja: do hedonismo político e da vaidade de ser de qualquer surtado pelas mesmas coisas que atingem a todos os homens; sendo diferente apenas no poder que a pessoa tem de expressar ser desejo como política mundial.

Digo isto sem misticismo; ainda que somente as mentes místicas possam me compreender!

Portanto, afirmo: Lula está entrando em uma briga entre o Principado da Pérsia e o de Israel, que tem Miguel como Príncipe, conforme o Profeta Daniel.

E mais: Paulo diz em Romanos 9,10,11 que Israel não deixou de ser objeto do Pacto de Fidelidade que Deus fez com Abraão. Pois os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.

Portanto, que fazes tu, ó Lula, onde não foste chamado? E por nos levas em teu surto de vaidade pessoal para a casa das guerras desde a antiguidade?

Lula vai atacar de quê?...

De Nossa Senhora da Aparecida?...

Só mesmo falando do Auto da Compadecida!...

Nele, em Quem aprendi o que acima expressei sem temor algum de estar errado quanto ao princípio enunciado, porém pedindo a Deus me faça errado por ver que tais coisas não venham a nos atingir, por terem cessado como surto governamental,

Caio

4 de abril de 2010

Lago Norte

Brasília

DF

Fonte: caiofabio.net

Nenhum comentário: