Se queremos, pois, glorificar a Deus, com a glória que Ele mesmo escolheu, que é glória nascida do conhecimento e reconhecimento da realidade, e não com glorificações piegas e fictícias, nascidas do egoísmo e da estupidez humana, cuidemos de observar a realidade e ser fiéis a ela, pois isto é a essência da Justiça, sem a qual tudo o mais é fraco e movediço, porque, onde não se faz da Justiça a rocha fundamental e o alicerce da construção, não haverá edifício que resista à fúria dos ventos e das tempestades.
Em alguns ambientes pretensamente piedosos e sobrenaturais, fala-se demasiadamente da glória de Deus, sem o devido cuidado e consideração pela Justiça, que é a rocha da realidade, da realidade que Deus criou para manifestar as suas perfeições... É pois a Justiça o alicerce e o fundamento da glorificação de Deus pelo Homem.