Quem
conhece as cartas paulinas e o espírito nelas professado, entenderia que Paulo
diria, sobre esta época do ano, algo mais ou menos assim:
“Quem
faz diferenciação entre os dias do ano para o Senhor o faz; quem celebra,
celebra para o Senhor; quem não celebra, não celebra e dá graças a Deus. Se
celebramos o Natal, para o Senhor celebramos; se não celebramos, também é para
o Senhor. Quer, pois, celebremos ou não, somos do Senhor. Tu, porém, por que
julgas teu irmão?... Portanto, tudo que façais, façais para a glória de Deus”
Se
seu coração está voltado para o “Papai Noel”, para comida, bebida e presentes,
você celebrou o “natal” do consumo, da vaidade e do ego, não o natalício de
Jesus. Já se você não consegue ver no Natal o Espírito de Cristo em liberdade,
além das paredes de um templo, mas vê-lo apenas como a “festa pagã
cristianizada do mundo”, então é melhor que não o celebre.
Não
tenho objeção ao Natal. Tirando alguns excessos, não me importa a data no
calendário ou a “origem” dela. Para mim particularmente, seus símbolos, como o
presépio, reforçam em mim a necessidade por uma reflexão constante sobre a
encarnação do Cristo; até porque, não haveria ressurreição se antes não
houvesse a encarnação!
Feliz
Aniversário, Jesus, tu que és o nosso Sol da Justiça!
Cesário C. N. Pinto
Itapajé – CE, 25 de Dezembro
de 2012.
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