Não
existe “PAZ” sem o Príncipe da Paz. Qualquer tentativa nesse sentido poderá ser
considerada uma atitude louvável, um ato bonito, mas não passará disso. Talvez,
o que muitos buscam seja, de fato, a harmonia entre os seres humanos, a qual
deve (ou deveria ser) uma busca de todo homem de boa vontade. Mas harmonia não
é paz. Harmonia é, socialmente falando, a convivência com tolerância e respeito
às diferenças; é o respeito ao próximo e a sua liberdade, tendo igualmente nossos
direitos e liberdade sendo respeitados. Já a paz vai muito além da “promoção da
paz” e de uma convivência harmoniosa com o semelhante. Paz é um estado interior
e não pode simplesmente ser produzido ou reproduzido por uma indignação pública
ou clamor social por justiça. Paz é um estado de espírito tão profundo e que,
no entanto, tornou-se uma expressão banalizada pela sociedade. Deveríamos
clamar às autoridades: queremos justiça! Queremos tolerância! Queremos
harmonia! Queremos a não-violência! Mas paz... aquela que nasce do nosso
interior e dele segue para nossas atitudes... essa tal paz deve ser uma busca
pessoal, não podendo ser cobrada daqueles que, na maioria das vezes, não a
possuem nem para si mesmos.
A Paz do Senhor!
Cesário C. N. Pinto
Itapajé – CE, 28 de Maio de 2013.