Dizem por aí que nada é por acaso ou mera coincidência. As Escrituras Cristãs também afirmam que tudo coopera para o bem dos que amam a Deus (Rom. 8:28) – Digo isso porque conheci somente nesses dias a vida de Keith Green, apesar de uma pequena parte da sua obra já me ser conhecida desde os primeiros anos de Fé cristã. Qual cristão de quinze anos atrás que não lembra do Marquinhos Góes cantando “Senhor, formoso és, Tua face eu quero ver, pois quando estás neste lugar, Tua Graça invade-me” – canção entoada constantemente até hoje em cultos, vigílias e reuniões de oração. Certa vez, durante um evento, ouvi a versão original em inglês e, pesquisando, concluí que era cantada pelo Jesus Culture, grupo americano que me tocou profundamente em sua ministração (e olha que hoje em dia são raríssimos os grupos musicais cristãos nos quais sinto, de fato, sinceridade em seus cânticos!). Voltando ao Jesus Culture, descobri que o hino Oh Lord, You’re Beautiful foi composto por Keith Green, um jovem que poderia ter se tornado um grande popstar, mas quis o Senhor fazer dele um dos mais marcantes cristãos da sua geração que, diferentemente de hoje, chegava a realizar grandiosos concertos musicais sem cobrar absolutamente nada ao público. Ainda agora, escrevendo essas linhas, não compreendi por que um personagem como ele é quase totalmente desconhecido da igreja brasileira. Esse foi um dos motivos que me levaram a reunir textos, fotos e vídeos para elaborar essa grande postagem, além das profundas reflexões e ânsias espirituais que esse testemunho tem provocado até agora em mim. Depois que li a história da vida de Keith Green, senti constrangimento em me confessar como cristão – estou convicto de que pouquíssimos na nossa geração podem assim serem chamados. Keith viveu somente vinte e oito anos, morreu muito cedo, mas cerca de oito anos de conversão foram suficientes pra marcar para sempre a sua geração e as das décadas seguintes, chegando até nós, com o seu profundo amor pelo Senhor Jesus e pela evangelização. Com uma acurada pesquisa levantada nos mais variados sites e blogs, compreenda agora porque escrevo com tanta emoção sobre Keith Green!
Um músico cristão para todas as gerações
Nunca um cantor desafiou tantas pessoas a se tornarem missionários e a viverem uma vida santa diante de Deus e do mundo. Esta é uma pequena biografia deste profeta e músico para desafiar aqueles que desejam fazer música para Deus nesta geração.
Keith Gordon Green nasceu em 21 de Outubro de 1953, em Sheepshead Bay, Nova York, vindo de uma família de artistas. Aprendeu a tocar seu primeiro instrumento musical, um ukulele, algo semelhante ao violão, com apenas três anos de idade. Keith começou a tocar piano com cinco anos de idade e a compor aos oito anos. Compunha, interpretava e tocava piano, guitarra, contrabaixo e percussão. Seus talentos foram observados por grandes programas e jornais americanos da época, como Arthur Laurents e o Los Angeles Times. Em Fevereiro de 1965, contando apenas com doze anos de idade, já dispunha de quarenta canções originais sob sua carreira. Lançou nesse ano seu primeiro disco “Cheese And Crackers” pela Decca Records, uma das maiores gravadoras do mundo, comprada depois pela Polygram e que tinha nomes como Louis Armstrong, Elvis Presley, Rolling Stones e George Harrison. Com este disco, Keith tornou-se o mais jovem membro da Sociedade Americana de Autores, Compositores e Publicadores (ASCAP). A Decca Records havia planejado fazer de Green um ídolo 'teen', recebendo regularmente os jovens pré-adolescentes em shows populares de televisão. Com o passar dos anos, a fama prematura do garoto Keith Green se dissolveu, apesar dele continuar compondo e aparecendo em algumas apresentações de TV.
Keith Gordon Green nasceu em 21 de Outubro de 1953, em Sheepshead Bay, Nova York, vindo de uma família de artistas. Aprendeu a tocar seu primeiro instrumento musical, um ukulele, algo semelhante ao violão, com apenas três anos de idade. Keith começou a tocar piano com cinco anos de idade e a compor aos oito anos. Compunha, interpretava e tocava piano, guitarra, contrabaixo e percussão. Seus talentos foram observados por grandes programas e jornais americanos da época, como Arthur Laurents e o Los Angeles Times. Em Fevereiro de 1965, contando apenas com doze anos de idade, já dispunha de quarenta canções originais sob sua carreira. Lançou nesse ano seu primeiro disco “Cheese And Crackers” pela Decca Records, uma das maiores gravadoras do mundo, comprada depois pela Polygram e que tinha nomes como Louis Armstrong, Elvis Presley, Rolling Stones e George Harrison. Com este disco, Keith tornou-se o mais jovem membro da Sociedade Americana de Autores, Compositores e Publicadores (ASCAP). A Decca Records havia planejado fazer de Green um ídolo 'teen', recebendo regularmente os jovens pré-adolescentes em shows populares de televisão. Com o passar dos anos, a fama prematura do garoto Keith Green se dissolveu, apesar dele continuar compondo e aparecendo em algumas apresentações de TV.
CONVERSÃO
A família de Keith seguia um alto padrão moral e ele era um bom garoto. Sendo assim, ninguém sabe o que o levou a fugir de casa em duas ocasiões diferentes – aos 16 e aos 17 anos. É provável que o espírito rebelde que pairava no Sul da Califórnia naquela época o tenha influenciado. Depois de entrar na vida adulta, antes de se tornar um cristão, Keith tinha uma filosofia pessoal que misturava a visão judaica e a Ciência Cristã, mas cresceu lendo o Novo Testamento. Ele chamou o evangelho de “uma estranha combinação” que deixou seu espírito aberto, mas até então ainda profundamente insatisfeito. Seu estilo de vida artístico o levou às drogas. Em sua segunda fuga de casa ele mergulhou no LSD e numa busca profunda por um sentido na vida. Viajou ao Sul da Ásia atrás do misticismo e do “amor livre” que dominaram os anos 60 e 70. Depois de experimentar o que descreveu como uma “bad trip”(má viagem), ele abandonou o consumo de drogas e se tornou avesso à filosofia e a teologia de um modo geral. Green viria a afirmar, no entanto, que, no meio de seu ceticismo, ele sentiu que Deus “furou os calos do seu coração”. Após ter tentado em várias seitas orientais e comunidades hippies, Keith chegou à conclusão de que Jesus deveria ser a verdade. A partir de então ele começou a usar uma cruz de prata que havia comprado por 10 dólares em uma loja de antigüidades.